Vivemos em uma época interconectada e com uma fonte volumosa de dados transitando a todo momento. O palco principal em que ocorre esse processo é exatamente a internet, a rede mundial de computadores. Todo esse intenso fluxo de informações traz diversas melhorias para empresas que analisam hábitos de consumo e pontos-chave do perfil de seus clientes.
Entretanto, é fundamental ter muita atenção e cautela com o uso de dados e informações confidenciais. A Lei Geral de Proteção de Dados foi promulgada exatamente para regular o acesso e análise dessas informações pessoais. Portanto, garantir mais segurança aos usuários de redes sociais é fundamental para uma boa harmonia e respeito dos limites individuais.
O que é a Lei Geral de Proteção de Dados?
Logo acima citamos um pouco mais da aprovação dessa lei que visa garantir a integridade e preservação das informações pessoais transitadas em redes sociais e redes de busca. A Lei 13.709 é uma legislação nacional criada para determinar o que acontece e como é feito o tratamento dos mais diversos dados coletados no ambiente virtual. Essa legislação começou inicialmente com um projeto de lei denominado PL 53/2018, que posteriormente evoluiu e foi aprovado pelo Senado Federal em 10 de julho do ano de 2018.
Posteriormente, ele foi sancionado pelo Presidente da República na data de 14 de julho do mesmo ano. Um ponto importante é que a Lei Geral de Proteção de Dados permitiu que o Brasil passasse a fazer parte de um grupo de vários países que se reuniram para regulamentar o uso de dados dos seus cidadãos. Para ilustrar um pouco mais sobre essa ligação, todos os países integrantes da União Europeia e o Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, são membros desse conselho.
Sobre a Regulamentação
A regulamentação é algo de suma importância para garantir mais transparência nos processos e evitar uso indevido de informações que são pessoais. Uma conquista, por exemplo, é o fato de que o titular das informações tem o direito de saber o que será feito com seus dados, retificar e se opor a determinados eventos.
Além disso, há uma outra gama de informações que são conhecidas por serem mais sensíveis. Dessa forma, elas precisam ainda mais de um tratamento diferenciado e voltado para a preservação da confidencialidade desses dados. São exemplos do que foi dito acima a posição política, religiosa, vida sexual, biometria e condições de saúde.
Outra grande conquista advinda da promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados é a criação de um órgão fiscalizador: a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP). Ele será responsável por fiscalizar os setores públicos e privados, exercendo de fato os preceitos da lei.
Então, agora que você sabe um pouco mais sobre a importância e aplicação dessa lei, vamos listar algumas dicas para que a sua clínica esteja em conformidade a essa legislação.
Conheça as regras
Saber muito bem quais são as regras é o ponto inicial para que o dono de uma clínica não sofra penalidades e sanções. Inegavelmente, todos os pontos que devem ser evitados e qual a conduta empresarial a ser tomada frente aos dados dos clientes, estão disponíveis no próprio texto-base da Lei Geral de Proteção de Dados.
Realizar uma leitura criteriosa e anotar os pontos mais presentes na sua clínica ajuda muito a evitar problemas futuros. Portanto, não se esqueça de sempre consultar e ter cautela ao realizar o uso de informações pessoais. Não se esqueça disso!
Gerencie os dados
O gerenciamento dos dados é fundamental para traçar estratégias de crescimento e prospecção de clientes. Uma forma de evitar que as informações sejam utilizadas de forma indevida é por meio do gerenciamento profissional dos dados.
Por isso, é preciso contar com bons softwares de gestão, um ERP, por exemplo, e verificar os logins de acesso. Isso ajuda muito a restringir quais os profissionais da sua clínica podem ter acesso a essas informações, evitando o uso indevido e extravios.
Invista na proteção de dados
Todo empreendedor deve compreender que os dados de clientes são um ativo muito importante para o negócio. Assim, a proteção é uma forma de transparecer zelo e cuidado com as informações que são confiadas à empresa e ao mesmo tempo impedir que sejam perdidas.
De fato, opções como o uso de armazenamento na nuvem trazem mais segurança e facilita a gestão dos dados, além de aumentar a integridade do banco de dados.
Treine os colaboradores
Os colaboradores são a peça-chave para a execução de projetos em uma empresa. Com a análise de dados não é diferente. Por isso, pense sempre em adotar treinamentos de rotina a fim de capacitar seus trabalhadores e gerar mais efetividade com o uso das informações de pacientes.
Desse modo, opções práticas dentro da própria clínica, ensinando o passo a passo do que executar são muito válidas. Todavia, há também a possibilidade da realização de treinamentos online feitos por empresas especializadas na segurança de dados.
Contrate uma auditoria
Como dissemos, investir em uma auditoria por empresas especializadas é uma forma muito interessante de se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados. Profissionais capacitados e bons consultores conseguem analisar com maior profundeza os pequenos gargalos e erros que podem estar sendo executados. Com isso, minimizam-se as chances de erros e possibilita que a clínica esteja totalmente em acordo com as exigências legais.
Existem diversas penalidades para quem não seguir a Lei Geral de Proteção de Dados. Desde a aplicação de multas, com valor até 2% do seu faturamento bruto. Por isso, essa penalidade limita-se ao valor máximo de 50 milhões de reais. Ainda há possibilidade de notificações e aberturas de processo jurídicos pelas pessoas afetadas com o uso indevido dos seus dados.
Então, agora que você sabe como é importante seguir a Lei Geral de Proteção de Dados, separamos um material interessante sobre como fazer a integração de dados na sua clínica. Não perca tempo!